Atualmente se fala muito sobre a inclusão da criança com necessidades especiais. Especialmente nas escolas e como é difícil e arduo essa missão! Mas essa inclusão começa com todos nós.Quero incentivar a todos a olhar a criança especial e a sua família com amor e aceitação, e sermos solidários. A inclusão começa em nossos corações.Pois sabemos que todos somos especiais, pois não existe nenhuma pessoa exatamente igual a outra. Todos nós temos nossas peculiaridades, habilidades, dificuldades, somos todos diferentes.Espero que em algum lugar com esse blog eu possa ajudar um coração necessitado pois ele está sendo feito com muito amor e carinho!!!
Que Deus abençõe a cada um de nós.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Projeto Cão-Guia.



No Brasil existem atualmente menos de 30 cães-guia, sendo que o número de deficientes visuais é de aproximadamente 1,2 milhão, segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. As estatísticas internacionais demonstram que de 1 a 2% dos deficientes visuais utilizam cão-guia, ou seja, no Brasil o número estimado de potenciais usuários seria de 12 a 24 mil pessoas.
O cão-guia é uma alternativa ao uso da bengala e apresenta uma série de vantagens em relação a esse instrumento:
• Proporciona maior segurança, independência e liberdade;
• Garante maior velocidade e desenvoltura na locomoção, já que é capaz de se antecipar a obstáculos, escolhendo para seu usuário o melhor caminho;
• Desvia de obstáculos aéreos, tais como galhos de árvores e telefones públicos, que não podem ser detectados pela bengala;
• Auxilia na travessia de ruas;
• Encontra importantes pontos de referência, como escada, porta, elevador, cadeira, etc;
• Facilita a inclusão social de seu usuário, pois tem o poder de aproximar as pessoas.

Treinamento


A formação de um cão-guia é bastante complexa e leva aproximadamente dois anos para ser concluída.
O processo se divide em três fases:
1. Socialização: aos dois meses filhotes selecionados são adotados por famílias voluntárias que vão ensiná-los, com a supervisão do instrutor, a conviverem com os seres humanos e nos mais diversos ambientes.
2. Treinamento: entre doze e dezoito meses, os cães retornam para a escola onde passam de três a cinco meses sob a responsabilidade de um treinador especializado que os transformará em cães-guia. É nesta fase que os cães aprendem o trabalho específico de guia.
3. Instrução: de três a cinco semanas, o usuário aprende sobre temperamento e cuidados com a saúde de seu cão, os comandos necessários para sua utilização e a perceber as informações enquanto caminham diariamente. Também é muito importante o desenvolvimento do vínculo afetivo.

Usuários
Cães e usuários são rigorosamente selecionados. É fundamental que se encontre o cão adequado para determinada pessoa, considerando-se temperamento, rotina e lugar onde vão trabalhar.
Para ser um usuário de cão-guia a pessoa deve, em princípio ter entre 18 e 60 anos, gozar de boa saúde e não portar deficiências impeditivas.
Fonte:www.iris.org.br

---------------------------------------------------------------



ACGC - Associação Cão Guia de Cegos
foi fundada em 02/05/1981 sendo pioneira aqui no Brasil. É uma entidade decretada de Utilidade Pública Estadual, Lei nº. 4.719 e Federal Dec. Lei nº. 92343. De caráter filantrópico, sem fins lucrativos. A Associação ministra cursos com uma equipe de profissionais altamente especializados. A entidade possui cães de raças diversas já iniciadas na função de cães-guia.


Regras básicas do cão-guia:
Cães-guia quando estão trabalhando funcionam como: os olhos de quem não pode ver.
Existem alguns requisitos importantes que devemos seguir quando avistamos um desses cães trabalhando.
São essas regras que vão permitir a segurança do cão e de seu usuário .
- Não toque, não fale, não alimente ou distraia de outra maneira o cão guia quando avistá-lo trabalhando com seu usuário em via pública ,logradouro, estabelecimentos públicos ou particulares .
-Permita que o cão-guia se concentre em seu trabalho e o execute sem ser perturbado para a segurança de seu usuário.
-Não trate o cão-guia como um animal de estimação. Dê-lhe o respeito de quem está desempenhando um trabalho de suma importância.
Não dê ao cão-guia comandos. Permita que o usuário o dê .
Não tente fazer exame do controle nas situações estranhas ao cão ou ao usuário. Somente se o deficiente visual solicitar tente ajudar ao usuário em cima do seu pedido.
-Evite andar no lado esquerdo do cão guia em serviço , você pode se tornar uma distração e ele poderá se confundir . Ande de preferência no lado direito e com certa distância , do deficiente visual e seu cão, o adequado são alguns passos atrás deles
•Não tente agarrar ou dirigir a pessoa quando o cão o guiar ou a tentar prender o arreio do cão. Pergunte ao usuário do cão-guia se ele necessita do seu auxílio e, se ele precisar, ofereça o seu braço esquerdo.

As Famílias e Amigos:Não seja super protetor quando o primeiro graduado chegar em casa com o cão novo. Seja pensativo, paciente nos erros e acertos para inspirar a confiança ao usuário . Com o tempo, você admirará a perícia do binômio homem/cão .
Não espere demais no começo. Lembre-se que o cão é novo e que a harmonia e a confiança completas vem com o tempo , use sempre a paciência, a perseverança. É com a convivência que vem os grandes resultados.
Não dê ao cão restos de comida ou petiscos inadequados. Respeite a necessidade do usuário do cão-guia de dar ao cão uma dieta equilibrada e manter seus hábitos saudáveis.
Não permita que as crianças arreliem ou abusem de brincadeiras com o cão-guia . Permita que esse herói descanse sem ser perturbado.
Não permita que seus animais de estimação ataquem ou intimidem um cão -guia, especialmente quando em trabalho. Permita que os cães se encontrem em território neutro quando todos os animais podem ser supervisionados com cuidado.
Não permita que o cão-guia se distraia quando em trabalho ou tome atitudes inadequadas como mendigar comida ou pular em pessoas . Peça ao usuário para corrigir todo o comportamento errôneo .
Não deixe o cão-guia ignorado fora da casa, abandonado no quintal . Compreenda seu valor ao usuário.
Não afague o cão-guia na cabeça quando ele estiver guiando. Sempre que for afaga-lo lembre-se de fazê-lo na área do ombro e somente com a aprovação de seu usuário.Obedecendo e divulgando essas regras você nos ajuda a trabalhar!

O Cão-Guia
O cão-guia é um animal muito especial, possuindo temperamento dócil e sendo dotado de extrema paciência e determinação. Ama profundamente o detentor e por essa razão sente prazer no seu trabalho e funciona como olhos do deficiente visual.Ele não cansa jamais, sendo treinado para acompanhar o deficiente visual 24hs por dia. Por esse motivo, os treinadores fazem cursos específicos, com aulas práticas e teóricas, adaptando experiência de países como Estados Unidos, Inglaterra e Argentina às condições de vida dos deficientes visuais do Brasil.Nem todas as pessoas com problemas de visão se adaptam a um cão-guia, por isso, as necessidades dos candidatos são cuidadosamente analisadas e um cão conveniente é selecionado, pois a adaptação entre o deficiente visual e o cão é fundamental.Ao deficiente visual que não se adapta ao uso de bengalas, o cão-guia apresenta muitas vantagens: obstáculos acima da cintura são fáceis de serem percebidos pelo cão; atravessar ruas movimentadas é mais fácil e seguro pois o cão percebe o movimento do tráfego.Além disso, existe o aspecto psicológico positivo que resulta da união deficiente visual / cão-guia, pois o cachorro é estímulo, amor, carinho, inspira confiança e vontade de viver ao portador de deficiência, integrando-o à sociedade.
Filosofia da ACGC
Acreditamos numa sociedade digna, justa, solidária e responsável onde o que importa em um indivíduo não é que ele parece ser mas sim o que realmente é. Superamos obstáculos através da cultura, dignidade e respeito entre homem e meio ambiente.
Acreditamos Que:
• Pessoas deficientes ou não, possuem necessidades humanas básicas.
• A sociedade valoriza os membros que possuem vidas independentes e uma deficiência não deve ser obstáculo para uma vida independente.
• Os deficientes devem ser integrados a sociedade.
• Soluções aos desafios da deficiência começam com o indivíduo mas é ressaltada pelo suporte da família e amigos, assim como sociedade em geral.
• O cão-guia comprovadamente trás ao deficiente visual, auditivo ou de locomoção, vários benefícios como independência e lealdade, sendo um elo entre o deficiente visual e a sociedade.
• Cães-guia são susceptíveis a obstáculos de altura e de largura, aumentando a mobilidade de pessoas com deficiência visual.
• Cães de ajuda, assistência e trabalho devem ser criados com muito amor e respeito.São tomados todos os cuidados necessários como alimentação balanceada, acompanhamento médico veterinário, socialização e treinamento. Tudo isso resultará em um guia eficiente e equilibrado trabalhará feliz e motivado.
• O resultado de nossos serviços dependerá da qualidade de nossos profissionais e animais. O programa está diretamente vinculado à habilitação, dedicação, personalidade e caráter da equipe envolvida.
• Parceiros e voluntários são elementos essenciais para o sucesso da implantação do trabalho de cães-guia especialmente aqui no Brasil.
• Um dos objetivos primordiais é promover a educação e divulgação no que diz respeito a cães guias. Promovemos e ministramos cursos, palestras e convenções. Lutar por legislações adequadas a deficientes e cães-guia é uma de nossas responsabilidades.
• Para nós são fundamentais os lares adotivos para filhotes e guias aposentados. Por isso sempre devem ser expandidos com todo suporte técnico necessário. A divulgação e a ampliação desse trabalho é uma de nossas metas.
• É de nossa responsabilidade promover a educação e a divulgação ao público sobre posse responsável e o porquê de se utilizar animais castrados para o trabalho de ajuda a deficientes.
• Trabalhamos com habilitação, avaliação e reciclagem de profissionais e de cães, sempre preservando e promovendo o bem estar humano e animal.
Fonte: http://www.caesguia-acgc.blogspot.com/

Sem comentários:

Enviar um comentário