Atualmente se fala muito sobre a inclusão da criança com necessidades especiais. Especialmente nas escolas e como é difícil e arduo essa missão! Mas essa inclusão começa com todos nós.Quero incentivar a todos a olhar a criança especial e a sua família com amor e aceitação, e sermos solidários. A inclusão começa em nossos corações.Pois sabemos que todos somos especiais, pois não existe nenhuma pessoa exatamente igual a outra. Todos nós temos nossas peculiaridades, habilidades, dificuldades, somos todos diferentes.Espero que em algum lugar com esse blog eu possa ajudar um coração necessitado pois ele está sendo feito com muito amor e carinho!!!
Que Deus abençõe a cada um de nós.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Formas criativas para estimular a mente de Deficientes Intelctuais

O professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los

CONCENTRAÇÃO

Enquanto a turma lê fábulas, Moisés faz desenhos sobre o tema para exercitar o foco.

De todas as experiências que surgem no caminho de quem trabalha com a inclusão, receber um aluno com deficiência intelectual parece a mais complexa. Para o surdo, os primeiros passos são dados com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cegos têm o braile como ferramenta básica e, para os estudantes com limitações físicas, adaptações no ambiente e nos materiais costumam resolver os entraves do dia-a-dia. Mas por onde começar quando a deficiência é intelectual? Melhor do que se prender a relatórios médicos, os educadores das salas de recurso e das regulares precisam entender que tais diagnósticos são uma pista para descobrir o que interessa: quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender - e eles, para ensinar.
No geral, especialistas na área sabem que existem características comuns a todo esse público (leia a definição no quadro abaixo). São três as principais dificuldades enfrentadas por eles: falta de concentração, entraves na comunicação e na interação e menor capacidade para entender a lógica de funcionamento das línguas, por não compreender a representação escrita ou necessitar de um sistema de aprendizado diferente. "Há crianças que reproduzem qualquer palavra escrita no quadro, mas não conseguem escrever sozinhas por não associar que aquelas letras representem o que ela diz", comenta Anna Augusta Sampaio de Oliveira, professora do Departamento de Educação Especial da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).
Alunos com dificuldade de concentração precisam de espaço organizado, rotina, atividades lógicas e regras. Como a sala de aula tem muitos elementos - colegas, professor, quadro-negro, livros e materiais -, focar o raciocínio fica ainda mais difícil. Por isso, é ideal que as aulas tenham um início prático e instrumentalizado. "Não adianta insistir em falar a mesma coisa várias vezes. Não se trata de reforço. Ele precisa desenvolver a habilidade de prestar atenção com estratégias diferenciadas para, depois, entender o conteúdo", diz Maria Tereza Eglér Mantoan, doutora e docente em Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O ponto de partida deve ser algo que mantenha o aluno atento, como jogos de tabuleiro, quebra-cabeça, jogo da memória e imitações de sons ou movimentos do professor ou dos colegas - em Geografia, por exemplo, ele pode exercitar a mente traçando no ar com o dedo o contorno de uma planície, planalto, morro e montanha. Também é importante adequar a proposta à idade e, principalmente, aos assuntos trabalhados em classe. Nesse caso, o estudo das formas geométricas poderia vir acompanhado de uma atividade para encontrar figuras semelhantes que representem o quadrado, o retângulo e o círculo.
A meta é que, sempre que possível e mesmo com um trabalho diferente, o aluno esteja participando do grupo. A tarefa deve começar tão fácil quanto seja necessário para que ele perceba que consegue executá-la, mas sempre com algum desafio. Depois, pode-se aumentar as regras, o número de participantes e a complexidade. "A própria sequência de exercícios parecidos e agradáveis já vai ajudá-lo a aumentar de forma considerável a capacidade de se concentrar", comenta Maria Tereza, da Unicamp.

Livro: "DEFICIENTE MENTAL Por que fui um?"

Encontrei este livro nas pesquisas de leitura e achei interessante para compartilhar com voces mais este ítem. O tema é pertinente ao conteúdo deste blog, mas tem um enfoque diferente que nos leva a reflexão de coisas que transcendem a matéria, o espaço e o tempo. Beijos à todos...

De Antonio Carlos com Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Contra capa: Todos nós nos perguntamos por que algumas pessoas nascem normais e outras com deficiência mental ou física. Acaso? Destino? Ou há explicação mais lógica e profunda para isso?A convite de Antônio Carlos, alguns espíritos que viveram uma encarnação como deficiente mental vêm nos responder a essas e a outras dúvidas de forma clara e precisa, mostrando-nos que a bondade e a justiça de Deus estão sempre presentes em todos os acontecimentos de nossa vida. Mais que um livro, uma homenagem sincera e carinhosa às pessoas que cuidam, amam e orientam aqueles que por algum motivo passam uma encarnação com deficiência.

Editora: PETIT

PS: Se você quiser conhecer o conteúdo do livro: clique no site abaixo; digite o título; em seguida clique sobre o livro. Abrirá uma tela onde aparecerá na íntegra todos os capítulos; é só usar a barra lateral de rolagem para mudar as páginas. Boa Leitura
http://books.google.com.br/



Edição 223 Junho 2009 (Nova Escola - veja reportagem completa)

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